quinta-feira, 10 de abril de 2014

Introdução à História da Filosofia: O panorama histórico da aurora da filosofia ocidental

A visão eurocêntrica da história da humanidade nos ensinou a falar dos primórdios da filosofia na Grécia, embora já houvesse pensadores profundos no oriente antes que o Ocidente sistematizasse o pensamento. Entretanto, cremos piamente na desenvoltura superior da filosofia ocidental e, ainda que haja quem vá contestar, preferimos não desenvolver, por hora, esse assunto, apenas mencioná-lo a título de completude (ou pretensa completude)*¹.
Mas antes de conhecermos Tales de Mileto e companhia, acreditamos que seria interessante observar o contexto histórico e cultural que cercou o raiar, a gênesis filosófica ocidental.

PANORAMA SÓCIO-POLÍTICO DA ANTIGUIDADE

Antes, temos que registrar um esboço sócio-político e histórico para que possamos compreender a situação em que escreveram muitos desses filósofos.
Entendamos o seguinte. Primordialmente não havia propriedade privada da terra. Havia uma posse coletiva das pequenas comunidades que viviam nessas terras. Essas comunidades tendem a crescer, e geralmente, como é o caso da Grécia, crescem em terrenos de relevo acidentado ou montanhoso, sem grandes ofertas de terras. O que acontece é que o crescimento populacional gera uma escassez de terras, visto que a terra que dava para todos chegaria a não dar mais. Consequentemente, dentro dos próprios grupos, temos uma disputa pelas terras onde dois grupos distintos são formados: os que conseguem apossar-se das terras, minoria; e os que não as têm, a crescente maioria. Os que não detém terras, via de regra, trabalharão na terra dos que têm. Acontecia, também, que os que trabalhavam nas terras não eram pagos de forma digna, de modo que acabavam tornando-se devedores e, quando a dívida era grande demais para ser paga, essas pessoas tornavam-se escravos.
Eis a primeira característica a ser destacada: era uma sociedade escravista.

Outro fator inovador dessa nova etapa da humanidade é o da mobilidade social que foi formada. É uma sociedade censitária que se formou. Os que têm mais posses têm mais direitos, e isso vai variando proporcionalmente. Há, pois, uma divisão social com base nesses princípios. Temos os possuidores das terras, os proprietários, com mais direitos que todos; os que não possuem a terra e trabalham na terra alheia são os homens livres e têm menos direitos do que os proprietários; por fim, sem direito algum, os escravos. A primeira camada social, pequena, detém o poder econômico e político, além de todos os direitos possíveis. Depois temos um montante enorme que detém apenas seu direito de liberdade.

A mobilidade social supra referida é a de que as pessoas transitavam de camada social. Normalmente os da segunda camada, homens livres, tornavam-se pessoas da terceira camada, isto é, escravos. Era possível haver ascensão social como homens escravos tornarem-se livres e tornarem-se proprietários, mas isso era muitíssimo difícil de acontecer.


PANORAMA HISTÓRICO




Segundo o professor Rodolfo Neves*², por volta do século XX*³ antes de Cristo, a península balcânica, ao sul da Europa, num relevo muito montanhoso, num litoral muito ‘recortado’, recebe imigrantes indo-europeus: aqueus, eólios e jônios. Segundo Gabriel Chalita, esses indo-europeus vieram do sul "do que hoje é território da Rússia, invadiram a região mediterrânea da Europa à procura de melhores terras" e completa dizendo que "o povoamento da região, devido ao relevo acidentado, concentrou-se em planícies cultiváveis, aninhadas entre as montanhas e em faixas de terra ao longo da costa" (CHALITA, p.12). Chalita também nos informa que primeiro vieram os aqueus e estabeleceram-se no Peloponeso, na região peninsular, ao sul da Grécia. Posteriormente Eólios e Jônios migraram para a Grécia e regiões próximas, junto à porção oeste, litorânea, da Ásia Menor foi por eles habitada.
A partir do ano de 1500 a. C. temos notícias de pequenos reinos, núcleos urbanos independentes, nessas terras. Micenas destaca-se. Os micenos eram um povo patriarcal, de economia agrícola e pastoril bem como ímpeto militar dirigido a conquistas e à guerra. São características indo-européias.
Os monarcas detinham o poder político e controlavam a distribuição dos produtos agrícolas valendo-se, inclusive, de um sistema rudimentar de grafia.
Micenas, próxima ao mar, era um reino próspero, e a proximidade com o mar os levaram à exploração das ilhas próximas, sem, contudo, ir à alto-mar. Em uma dessas expedições, em 1400 a. C. aproximadamente, entraram em contato com os minoicos, uma cultura muito avançada, na Ilha de Creta que ali se estabeleceram desde cerca de 2800 a. C.
Os cretenses, ou minoicos, também exerciam um império marítimo no mar Egeu. Com micenos e minoicos viajando pelo mar Egeu, é estranho que não tenham se encontrado antes de cerca de 100 anos de atividades marítimas. Os minoicos mantinham intercâmbios com os egípcios e sírios.
Tal fator teve como consequência o organizam-se por meio de uma talassocracia, ou seja, quem dominava o poder político era uma elite de comerciantes marítimos. Tal talassocracia viria à tona, novamente, em Atenas. Voltaremos ao assunto. Por hora, basta saber que o Mar Egeu e era muito bem conhecido, bem como os litorais que o cercava.

O contato entre minoicos e micenos promoveu um intercâmbio cultural entre eles também. Com o tempo Micenas acabou dominando Creta. Essa dominação culminou no que historiadores chamam de civilização creto-micênica. Daí um processo de expansão marítima atingindo todo o mar Egeu, rumo à Ásia Menor, foi engendrado e executado.
É importante observarmos que essa civilização creto-micênica possui os fundamentos, a origem da cultura grega. Desenvolveram, pois, a mitologia e a língua grega já estabelecidas essencialmente. Falaremos, doravante, sobre a mentalidade mítica dos gregos, mentalidade essa que precede a filosofia natural dos primeiro pensadores 'oficiais' (dissertamos sobre isso aqui).

Ainda no século XV a. C. alguns outros povos indo-europeus vêm à península balcânica para residir. O professor Rodolfo destaca os Dórios, que era um povo militarmente muito organizado e viviam de conquistas sobre outros povos.
Os povos creto-micênicos fogem dos Dórios por cerca de 200 anos (!) indo para o norte, afastando-se do litoral, para regiões montanhosas. Essa fuga é conhecida como a 1ª diáspora*4 grega (Chalita nos informa sobre os Dórios apenas no século XIII a. C., mas, como Neves nos informa sobre os 200 anos de ‘perseguição’, acreditamos que aquele refere-se apenas aos finalmente da conquista Doriana). Essa diáspora marca a transição do período pré-homérico para o período homérico (‘homérico’ vem de Homero - ao que parece, viveu no século IX ou VIII a. C. - que narrou o surgimento da civilização grega de forma épica e mitológica na Odisseia e na Ilíada que versam sobre guerra de Tróia e afins)*5.
Não se sabe exatamente como o povo creto-micênico foi extinto. Alguns culpam os dórios. Outros dizem que foram os conflitos internos, inclusive na guerra de Tróia. O fato é que foram desaparecendo.

Com a diáspora os creto-micênicos formam os genos, ou comunidades gentílicas, no interior da península balcânica. Havia ali, como já observado alhures, comunidades familiares com a posse coletiva das terras. Mas o crescimento demográfico, a partir do século X a.C. até o século VIII a.C., faz com que a terra fique escassa e surja uma luta pela sua posse, e todo o processo, que culmina na propriedade privada, escravidão, e sociedade censitária, se desenvolve. Esse período de regresso cultural e empobrecimento da Hélada (nome que davam à Grécia Antiga, segundo Chalita, p. 11) é chamado de ‘Idade Média da Grécia’ ou ‘Era Negra’ (CHALITA, p. 14)
As terras, possuídas, eram herdadas pelos eupátridas, herdeiros naturais. Os sem terras trabalhavam no comércio, ou no artesanato, ou vendem sua mão de obra. Os eupátridas eram a elite social, os proprietários. Fora estes, a desigualdade social era cada vez mais crescente nessas comunidades e conflitos internos e insatisfação começava a dominar o cenário.
Às comunidades desenvolvidas que se formaram podemos chamar de Demos. As Demos resolvem apoiar a colonização grega, a expansão. Eis a 2ª Diáspora Grega. Os povos gregos dispersam-se ou ao longo do Mar Mediterrâneo ou ao longo do Mar Egeu, formando colônias gregas com autonomia política, embora com relações econômicas e culturais com a península balcânica. A falta de terras e a possibilidade de reestabelecer o comércio internacional e marítimo motivaram a expansão a seguir cada vez mais firme e em dois séculos já havia se espalhado para o sul da França, Espanha, Sicília e sul da Itália, bem como norte da África e costa do mar Negro. Todas essas colônias juntas à península balcânica formaram a Magna Grécia.




Tal empreitada ajudou a diminuir os conflitos nas Demos e a produzir os intercâmbios culturais que favoreceram o surgimento da filosofia [conforme nota 1 e como será visto posteriormente]. Um dos benefícios, aliás, foi aprender com os orientais a escrita, viabilizando a grafia das lendas e histórias que vinham sendo transmitidas oralmente. Aqui Homero aparece.

As Demos, pois, se organizam de forma alternativa nas chamadas Polis, uma nova estrutura. As Polis tinham autonomia política, econômica e militar. Afinal, formaram-se em isolamento geográfico por conta do relevo montanhoso que as separam, ou, como expõe Chalita: “a organização social e política da Grécia, que está bastante relacionada aos limites geográficos de seu território, os quais, se não permitiram a formação de um grande império, propiciaram o surgimento de pequenos Estados independentes – as cidades-Estados (póleis, plural de pólis)” (p.11). Entretanto essas cidades têm suas origens no mesmo povo: os creto-micênicos e, portanto, tinham a mesma língua e a mesma religião (mitologia). Assim, apesar da autonomia e das características particulares que desenvolveram, desenvolveram-se sob um mesmo pano de fundo cultural, ou, nas palavras de Chalita: “falavam a mesma língua, tinham a mesma escrita e a mesma religião, cultuavam os mesmos deuses, reuniam-se nas mesmas festas e jogos esportivos” (p.11). Chalita acrescenta que as relações com os orientais trouxeram, além da habilidade gráfica, as ideias políticas de cidadania que tanto influenciam as Polis gregas (p.16).
A partir do século VIII a.C. temos o surgimento do período Arcaico e o desenvolvimento de duas grandes Polis, Atenas e Esparta. Logo viriam as outras. Mas é nas colônias, na Magna Grécia, que a filosofia vai surgir...
“Nesse cenário de intenso dinamismo e de transmissão de ideias é que se originariam, numa colônia fundada na Ásia Menor, as primeiras concepções de uma nova visão do mundo das coisas, levadas a termo por um grupo de homens que passaram a usar a razão para conhecer e questionar: os pensadores de Mileto, na Jõnia” (CHALITA, p. 16-17).


-----------
*¹ Catherine Osborne alavanca tal discussão: "A filosofia caiu do céu? Ou uma atividade mais antiga abriu-lhe o caminho? Trata-se de um fenômeno exclusivamente grego, ou ela foi adaptada de descobertas que os gregos teriam furtivamente retirado de culturas que lhe eram estranhas? Eis algumas questões que podem dar lugar a diversas controvérsias relativas a eventuais desvios culturais. Admitindo que os gregos tenham realizado algo de extraordinário, de que se trata exatamente?" (PRADEAU, p.14). A mesma autora acredita que os gregos, ao navegarem e dispersarem-se, entrando em contato com outras culturas, passaram a questionar a integridade de suas crenças e costumes e, daí, teria surgido a filosofia (PRADEAU, p.14-15).
Para Will Durant, em sua História da Filosofia (homônimo do livro de François Pradeau), tal contato com outras crenças tende a gerar o ceticismo (e talvez ‘ceticismo’ seja a condição inicial da filosofia, segundo Durant, quiçá Sócrates, o que discutiremos noutra oportunidade). O momento histórico a que ele se refere é outro, e o abordaremos doravante, mas é interessante observar, aqui, suas impressões: "Atenas se tornava um movimentado mercado e porto, o local de encontro de muitas raças de homens e de diversos cultos e costumes, cujo contato e cuja rivalidade geraram comparações, análise e reflexão. Tradições e dogmas se atritam [...]; onde existem mil crenças, tendemos a nos tornar céticos em relação a todas elas" (DURANT, p.26).
Já Chalita tem impressões semelhantes às de Osborne. Falando sobre “as circunstâncias que contribuiu para a que a civilização grega alcançasse um nível que a distinguisse de outras culturas e para o amadurecimento intelectual que a conduziu à condição de berço da filosofia ocidental” (p.10), nota que “a configuração geográfica do território grego, com um relevo peculiar – o continente montanhoso, ao norte, com maciços de grande altitude, a península, ao sul, com um litoral recortado por golfos e baías e a parte insular, composta pelas várias ilhas do mar Egeu – ao mesmo tempo que representou um obstáculo à circulação, proporcionou a expansão em direção ao exterior, favorecendo o comércio marítimo e o intercâmbio cultural e econômico com outros povos” (p. 10-11, itálico nosso).
Em suma, como Chalita observa de maneira concisa, há um consenso entre os disputadores da questão da gênesis e proeminência helênica quanto à filosofia, que diz respeito ao reconhecimento ao “mérito do desenvolvimento e aprimoramento da sabedoria” (p.10). Osborne, após observar que os gregos podem ter se beneficiado da escrita, até da matemática e astronomia de outros povos – para algumas informações sobre a matemática e astronomia de outros povos confira o capítulo 1, ‘Da Bíblia até Newton: uma visão humanística da Mecânica’, de Roberto Ponczek (p.25-135) do livro ‘Origens e Evolução das Ideias da Física’, que traz lá seus problemas, mas é instrutivo –, é mais competente para abordar o assunto, e levanta um argumento interessante em prol dos gregos: “Podemos supor que assim tenha sido [que os gregos tenham usado elementos de outras culturas]. Mas mesmo que essa hipótese esteja correta, os dados tomados de empréstimo seriam somente o material de partida do filósofo. Tal hipótese não estabelece, contudo, que outras culturas antigas tenham se consagrado à filosofia antes de transmiti-la aos gregos. Mas se essas culturas dispunham das matemáticas, de arquivos astronômicos, da escrita e da experiência de um certo relativismo cultural, por que elas não propuseram as questões que caracterizam os inícios da filosofia? Porque elas não procuram o porquê? O nascimento da filosofia parece exigir outras explicações” (p. 15). Basicamente outros povos tinham a matéria prima, na melhor das hipóteses, mas não desenvolveram a filosofia propriamente dita.
Chalita ainda chega a falar que o mérito dos gregos foi conseguir desenvolver uma filosofia ateológica (ou seja, desassociada de qualquer conceito religioso), o que contestaremos, ou pelo menos abordaremos com mais calma num artigo posterior.
*² Confira suas vídeo-aulas em: https://www.youtube.com/channel/UC-1nFDK2XLiRhWnBatlgNFw
*³ Percebemos que não há um consenso sobre datas e nomes, o que não será tão relevante para nós nesse tipo de estudo. Temos que começar com alguma perspectiva, e resolvemos reproduzir uma síntese entre Gabriel Chalita, professor Rodolfo e a do History Channel no documentário 'Construindo um Império: Grécia' que pode ser acessado em https://www.youtube.com/watch?v=nwD2F7v67PI.
*4 O professor Rodolfo Neves resolve acentuar o termo diáspora, distinguindo-o de ‘êxodo’. No êxodo todo um povo sai de um lugar para outro, como foi o caso dos Hebreus fugindo do Egito. Já na diáspora, o grupo que sai de um ponto vai, fragmentado, para vários pontos, ou seja, se dispersa e espalha-se. Foi isto, e não aquilo, que os gregos fizeram. Eles saem da civilização creto-micênica e dispersam-se para o interior da Grécia.
*5 George Zarkadakis, no documentário do History Channel supra-referido, observa que a Ilíada de Homero era como se fosse a Bíblia para os gregos contendo uma história moral e dizendo como se deve viver. Descrevia deuses, religião e também as pessoas. Descrevia, também, situações. Dava ideais a serem seguidos. O documentário ainda observa que, embora as histórias possam ser míticas, as conquistas dos ancestrais as quais elas referiam-se eram bem reais. No mesmo documentário Peter Weller, que atua como narrador, diz que os gregos tinham Homero como um historiador real, e o que ele narra como fato.
Chalita nos informa sobre controvérsias cercando Homero e os dois épicos que lhe são atribuídos: “Tanto a questão da autoria como a figura de Homero têm sido tema de controvérsias entre estudiosos e pesquisadores. Alguns contestam a origem de Homero, outros negam até mesmo sua existência; outros, ainda, duvidam que as duas obras tenham saído exclusivamente de suas mãos. Apesar da polêmica, e até que se prove o contrário, atribui-se a Homero, um poeta cego, nascido na Jônia, a autoria dos épicos” (p.15).
O personagem principal, Werther, de J. W. Goethe em seu 'Os sofrimentos do Jovem Werther' devota-se frequentemente a ler Homero e Mortimer J. Adler, no 'Como Ler Livros', é só elogios quando se refere a este antigo autor. Todos esses fatores nos fazem ansiar muito para ler esses títulos.

REFERÊNCIAS

ADLER, Mortimer J; VAN DOREN, Charles. Como Ler Livros. Tradução de Edward Horst Wolff e Pedro Sette-Câmara. São Paulo: É Realizações, 2010, 432p.
CHALITA, Gabriel. Vivendo  Filosofia. São Paulo: Atual, 2002, p. 304.
DURANT, Will. A História da Filosofia. Tradução de Luiz Carlos do Nascimento Silva. Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Record. 4ª ed., 2001, 406p.
GOETHE, J. W. Os Sofrimentos do Jovem Werther. Tradução de Leonardo César Lack. São Paulo: Abril, 2010. 176p.
HISTORY CHANNEL. Construindo um Império: Grécia. Acessado em 05/04/2014 em:
NEVES, Rodolfo. Antiguidade Clássica: Introdução. Acessado em 05/04/2014 em: https://www.youtube.com/watch?v=IZw_Sj7Kw8A
NEVES, Rodolfo. Antiguidade Clássica: Introdução à Civilização Grega. Acessado em 05/04/2014 em: https://www.youtube.com/watch?v=91g7p6VvuPE
NEVES, Rodolfo. Antiguidade Clássica: Esparta. Acessado em 05/04/2014 em: https://www.youtube.com/watch?v=AdkgZdz-TJQ
NEVES, Rodolfo. Atenas Clássica. Acessado em 05/04/2014 em: https://www.youtube.com/watch?v=b83vPhrIBkI
OSBORNE, Catherine. O nascimento da filosofia _ PRADEAU, François. História da Filosofia. Tradução de James Bastos Arêas e Noéli Correia de Melo Sobrinho. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: PUC-Rio. 2ª ed., 2012, 624p.
ROCHA, José Fernando (org.). Origens e Evolução das Ideias da Física. Salvador: EDUFBA, 2002, 372p.


Nenhum comentário:

Postar um comentário